quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Minha Vida em altos e baixos



Quando era jovem fazia tantos planos na certeza que a minha vida estava apenas começando. Era feliz naqueles momentos e não me dava conta, acreditava que a felicidade viria depois com as realizações dos meus sonhos de trabalho, família e riqueza.
Estou envelhecendo, já peguei muitos atalhos, me perdi diversas vezes e tornei a me reencontrar e por várias vezes me pego andando na estrada principal, mas na caminhada afastei dos meus sonhos e muitos deles já nem lembro mais quais eram.
As vezes não creio que seja idéia programar tanto minha vida, o destino parece me levar onde nunca planejei, é como se Deus estivesse jogando xadrez com o demônio e usando as pessoas como peças de seu tabuleiro, por vezes perde e por vezes ganha.
E eu como peça usada, perco peças amigas quando fazemos parte da mesma partida, mas a cada nova partida novas peças se juntam a mim e outras novamente se perdem em eterna rotação.


3 comentários:

O Meu Jeito de Ser disse...

É bem verdade, o pai nos usa como peças de xadrez, muitas vezes quando está mexendo com as peças, nos mudando de lugar,está nos afastando de tristezas, que jamais iríamos entender.
Ele interfere em nosso livre arbítrio, para nos poupar,e nos proteger.
Se algum dos seus sonhos, não foi realizado, e ficou prá lá, não pense mais nele, não era tão importante.
Um beijo

Luz disse...

Beth
senti uma pontinha de tristeza na sua alma, também relatou-me que você anda cansada…
muuummmm,
será nostalgia, coisinha moendo a cuca, preocupação, vida enfadonha… sempre a mesma coisa… sempre o mesmo rumrum?

sinto o mesmo, por isso apareço pouco, ultimamente…

sei que nada tem haver com a nossa idade, porque dizem por ai, que “os 40 de hoje são os 30 de ontem” – vamos acreditar que sim, até porque nos faz jeito.

sabe, a gente tem é que levantar o moral, sorrir para nós mesmo, às vezes faço isso em frente do espelho, mas o maledito não mente para mim!
dá-me gana de o quebrar – minha avó dizia-me que isso dar azar – então esqueço a ideia depressa, não vai o Zebedu tecê-las e eu ficar em piores lençóis…

Amiga, no fundo, só podemos contar connosco mesmo, embora seja sempre consolador ter uma amiga que diz: levanta o cu daí e vem comigo apreciar o ar, o sol, a neve, a natureza… enfim o que de jeito estiver à nossa mão.

Beijo Grandeeeeeeeeeeeee

Anônimo disse...

Beth, pois quero ficar de olho pra não me perder de ti, viu? Vou só marcando as peças, vestindo cada uma com cores... quem sabe assim Ele também se diverte no xadrez? Beijos da amiga de Caminho.