Encontrei muitos turistas aproveitando para comprar o vinho "Tokaji Aszú" que é o vinho mais famoso da Hungria, chamado por muitos "O vinho dos Deuses".
A história diz que num outono quando os Hungaros estavam em revolta, foram obrigados a atrasar a colheita e que quando esta foi feita entre novembro e dezembro as uvas haviam secado e virado passas.
Mas o chefe da cidade resolveu de qualquer forma deixar que estas fermentassem para se fazer o vinho. O resultado foi "aszú" ou seja uma essencia que não podia ser bebida direto mas podia ser misturada ao vinho.
A qualidade do vinho se da ao número de puttons ( de 1 a 6).
Putton é uma cesta que eles usam para recolher as uvas na colheita, cerca 20 kg de uvas que é misturda a um barril com 136 litros de vinho. Quanto mais essência mais caro o vinho. que depois tem de envelhecer no minimo uns 3 anos antes de ser levado a venda.
A colheita é feita manual e passa por passa são recolhidas todos os dias , uma garrafa de meio litro custa mais de 100 reais.
De lá fomos ao monumento a Raoul Wallenberg , diplomata sueco que salvou milhares de judeus hungaros da morte dando-lhes falsos passaportes suecos e criando mais de 30 casa onde ele colocava a bandeira sueca e recolhia judeus sobre a protecão sueca. Infelizmente Wallenberg foi arrastado em 1945 pelos russos que confirmaram a morte do mesmo em 1947 em sua cela na prisão de Lubjanka em Moscou.
Como sempre a minha máquina esta com a data errada, para não perder o hábito...
Depois de muita cultura e cansaço fomos a um restaurante ouvir música cigana e assistir ao show de dança do grupo.
Os homens tocavam divinamente, dai entra a "cantante cigana" uma senhora linda com um vestido tipico lindo com flores coloridas mas quando essa abre a boca, Deus Pai deu vontade de correr, a mulher soava como uma gralha, mas a estas alturas eu já tinha tomado uns vinhos e até Tiririca passaria por Pavarotti.
Bom o dia acabou, mas por hoje não conto mais, meus filhos leem meu blog e acreditam que vieram ao mundo no bico da Dona Cegonha.
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