Livre-me de suas mãos
Deixe-me voar para terras distantes
Sobre campos verdes, árvores e montanhas
Flores e fontes em florestas
Para casa, pelas veredas da via celeste
Pois este quarto escuro e solitário
Reflete uma sombra cheia de tristeza
E meus olhos são espelhos
Do mundo lá fora
Pensando no jeito
Que o vento pode mudar a maré
E essas sombras mudam de roxo para cinza
Para um simples pombo
Sonhando com a abertura, esperando pelo dia
Em que ele possa abrir suas asas
E voar novamente
Voe para longe, pombo, voe
Em direção aos sonhos
que você há muito deixou para trás
Deixe-me apenas acordar de manhã
Com o aroma do feno recém-cortado
Para sorrir e chorar, para viver e morrer
No brilho do meu dia
Eu quero ouvir os sinos ressonantes
De igrejas distantes cantarem
Mas, acima de tudo, por favor me livre
Desta dolorosa argola de metal
E abra esta gaiola voltada para o Sol
Para um simples pombo
Sonhando com a abertura, esperando pelo dia
Em que ele possa abrir suas asas
E voar novamente
Voe para longe, pombo, voe
Em direção aos sonhos
que você há muito deixou para trás
Um comentário:
Linda poesia!!!!
Bom domingo!!!!
bs,
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